A investigação originou-se numa denúncia da Administração Federal Impositiva (AFIP), que tenta determinar se o tenista desviou dinheiro de premiações por sua participação em torneios e por publicidade para uma empresa da família radicada no Uruguai mediante uma cessão gratuita de direitos, para em seguida receber o dinheiro da empresa em qualidade de empréstimo.
O tenista argentino, campeão US Open em 2009, afirmou em uma carta publicada na segunda-feira no jornal Peril que "não houve evasão porque a dívida foi cancelada de maneira definitiva em 2 de fevereiro de 2014".
De acordo com a denúncia citada pelo jornal, "é evidente a criação de uma empresa uruguaia para a qual eram transferidos fundos que, em nosso país, gerariam um carga impositiva milionária".
"Caso o imposto argentino tivesse sido liquidado corretamente no momento oportuno, o Sr. Del Potro teria que ter pago à receita argentina a soma de 3.682.492,88 de pesos (cerca de 440 mil dólares)", afirmou o documento citado pela imprensa.