"Os ultimatos se sucedem, e os inocentes continuam morrendo", disse Kerry em um comunicado, acrescentando que "é hora de pôr fim aos atrasos e adiamentos".
Segundo ele, apesar dos "melhores esforços" da equipe de mediação da organização Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (Igad, na sigla em inglês), "nenhuma das partes se compromete seriamente com as negociações de paz".
"É um escândalo e um insulto para o povo do Sudão do Sul", criticou Kerry.
Milhares de pessoas morreram, e 1,5 milhão fugiram dos combates entre as forças do governo e milícias desertoras tribais desde dezembro.
John Kerry condenou os combates na região de Maban, no norte do país, onde seis funcionários humanitários foram assassinados na semana passada, o que levou a ONU a retirar mais de 200 pessoas que ajudavam cerca de 127 mil refugiados sudaneses.