Depois, o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, fez questão de ressaltar que o comboio não terá "escolta militar" e faz parte "de um acordo com a parte ucraniana".
Mas a Presidência ucraniana reagiu ao anúncio de um comboio humanitário, garantindo que qualquer ajuda russa aconteceria estritamente no âmbito da operação humanitária internacional solicitada pelo presidente Petro Poroshenko.
"Nós não estamos esperando qualquer comboio humanitário. O que está em questão é uma iniciativa do presidente da Ucrânia em favor da ajuda humanitária internacional para a população da cidade de Lugansk com a participação de União Europeia, Estados Unidos, Alemanha e outros parceiros", insistiu o vice-chefe do gabinete presidencial da Ucrânia, Valeriy Chaly, em sua página no Facebook.
"A Rússia pode participar. Mas tudo será de acordo com as regras internacionais, com as leis da Ucrânia, pelas fronteiras que controlamos, sob os auspícios do Comitê Internacional da Cruz Vermelha", frisou Chaly.