Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou nesta segunda-feira (28/7) que a declaração do Conselho de Segurança da ONU não responde às "exigências de segurança" de Israel, indicou seu gabinete em um comunicado.
[SAIBAMAIS]"Esta declaração não atende às exigência de segurança de Israel, incluindo a desmilitarização da Faixa de Gaza", afirmou o primeiro-ministro.
Netanyahu, que conversou por telefone com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, lamentou que "a declaração do Conselho de Segurança não menciona os ataques contra a população civil israelense e o fato de o Hamas usar os moradores de Gaza como escudos humanos ou de as instalações da ONU serem usadas para atacar civis israelenses".
O Conselho de Segurança da ONU adotou na madrugada desta segunda uma declaração unânime pedindo um "cessar-fogo humanitário imediato e incondicional" em Gaza.
Os 15 países, reunidos em caráter de emergência em Nova York, expressaram nesta declaração "seu forte apoio (..) a um cessar-fogo imediato e sem condições, que permita fornecer assistência humanitária indispensável e urgente".
O primeiro-ministro também observou que Israel "havia aceitado três propostas de trégua humanitária da ONU e que o Hamas as violou".
"Israel vai continuar a lidar com os túneis terroristas e este é apenas o primeiro passo para a desmilitarização" da Faixa de Gaza, acrescentou o comunicado.