Paris - Os ministros das Relações Exteriores de Estados Unidos, Catar, Turquia e de vários países europeus pediram neste sábado em Paris uma extensão do cessar-fogo humanitário em vigor em Gaza entre Israel e o movimento palestino Hamas, indicou o chanceler francês, Laurent Fabius. "Esta reunião foi positiva, permitiu chegar a orientações comuns para a ação internacional em favor de um cessar-fogo em Gaza. Todos convocamos as partes a uma extensão por 24 horas renováveis do cessar-fogo humanitário que está atualmente em vigor", declarou o ministro francês em uma declaração à imprensa ao fim da reunião.
"Todos queremos obter o mais rápido possível um cessar-fogo durável", "que responda ao mesmo tempo às necessidades legítimas israelenses em termos de segurança e às necessidades legítimas palestinas em termos de desenvolvimento sócio-econômico", acrescentou.
"Estivemos de acordo na necessidade de associar a Autoridade Palestina com estes objetivos", declarou Fabius, reiterando a "solidariedade de todos os participantes com as "populações civis duramente atingidas pelos combates". Segundo seus colaboradores, o ministro francês telefonou para seu colega egípcio e para o presidente palestino, Mahmud Abbas, ao fim da reunião para informá-los sobre a mesma.
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Neste encontro, denominado "reunião internacional de apoio ao cessar-fogo humanitário em Gaza", participaram o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, o secretário americano de Estado, John Kerry, e seus colegas britânico, Philip Hammond, alemão, Frank-Walter Streinmeier, italiana, Federica Mogherini, turco, Ahmed Davutoglu, e catariano, Khaled al-Attiya.
[SAIBAMAIS] Por outro lado, o encontro não contou com a presença de Israel, dos palestinos e do Egito, país que tenta mediar o conflito. "Comemoramos a entrada em vigor de um cessar-fogo, embora temporário, graças aos nossos esforços mútuos destinados a colocar fim à tragédia humanitária em Gaza", havia declarado o ministro turco em sua conta no Twitter. "Se Israel tivesse aceitado a proposta de cessar-fogo que nós preparamos com o Catar, estaríamos negociando um cessar-fogo muito mais durável. Mas a atitude de Israel demonstra que não é sincero em seus esforços de paz", acrescentou.
Seu colega alemão, Frank-Walter Steinmeier, explicou que esta reunião não tinha por objetivo buscar "os responsáveis por esta nova escalada" de violência, mas "alcançar uma posição comum segundo a qual é necessário fazer as mortes pararem".
Em uma coletiva de imprensa antes do início da reunião, Steinmeier expressou a esperança de que a trégua humanitária termine "em um cessar-fogo durável". "O elemento principal é como podemos convencer o Hamas que a Faixa de Gaza não pode seguir servindo ao armazenamento de armas por parte do Hamas ou de seu braço armado", disse. Sob a pressão dos Estados Unidos e do Egito, Israel e o movimento Hamas aceitaram respeitar neste sábado uma trégua de doze horas.
Mais de 950 palestinos morreram e 6.000 ficaram feridos, em sua maioria civis, na Faixa de Gaza desde o início da ofensiva israelense, no dia 8 de julho, segundo os serviços de socorro locais. Do lado israelense, 37 soldados morreram em combate na Faixa de Gaza e em seus arredores, e dois civis por foguetes lançados por palestinos. Um morteiro também matou um trabalhador agrícola tailandês.
"Todos queremos obter o mais rápido possível um cessar-fogo durável", "que responda ao mesmo tempo às necessidades legítimas israelenses em termos de segurança e às necessidades legítimas palestinas em termos de desenvolvimento sócio-econômico", acrescentou.
"Estivemos de acordo na necessidade de associar a Autoridade Palestina com estes objetivos", declarou Fabius, reiterando a "solidariedade de todos os participantes com as "populações civis duramente atingidas pelos combates". Segundo seus colaboradores, o ministro francês telefonou para seu colega egípcio e para o presidente palestino, Mahmud Abbas, ao fim da reunião para informá-los sobre a mesma.
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Neste encontro, denominado "reunião internacional de apoio ao cessar-fogo humanitário em Gaza", participaram o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, o secretário americano de Estado, John Kerry, e seus colegas britânico, Philip Hammond, alemão, Frank-Walter Streinmeier, italiana, Federica Mogherini, turco, Ahmed Davutoglu, e catariano, Khaled al-Attiya.
[SAIBAMAIS] Por outro lado, o encontro não contou com a presença de Israel, dos palestinos e do Egito, país que tenta mediar o conflito. "Comemoramos a entrada em vigor de um cessar-fogo, embora temporário, graças aos nossos esforços mútuos destinados a colocar fim à tragédia humanitária em Gaza", havia declarado o ministro turco em sua conta no Twitter. "Se Israel tivesse aceitado a proposta de cessar-fogo que nós preparamos com o Catar, estaríamos negociando um cessar-fogo muito mais durável. Mas a atitude de Israel demonstra que não é sincero em seus esforços de paz", acrescentou.
Seu colega alemão, Frank-Walter Steinmeier, explicou que esta reunião não tinha por objetivo buscar "os responsáveis por esta nova escalada" de violência, mas "alcançar uma posição comum segundo a qual é necessário fazer as mortes pararem".
Em uma coletiva de imprensa antes do início da reunião, Steinmeier expressou a esperança de que a trégua humanitária termine "em um cessar-fogo durável". "O elemento principal é como podemos convencer o Hamas que a Faixa de Gaza não pode seguir servindo ao armazenamento de armas por parte do Hamas ou de seu braço armado", disse. Sob a pressão dos Estados Unidos e do Egito, Israel e o movimento Hamas aceitaram respeitar neste sábado uma trégua de doze horas.
Mais de 950 palestinos morreram e 6.000 ficaram feridos, em sua maioria civis, na Faixa de Gaza desde o início da ofensiva israelense, no dia 8 de julho, segundo os serviços de socorro locais. Do lado israelense, 37 soldados morreram em combate na Faixa de Gaza e em seus arredores, e dois civis por foguetes lançados por palestinos. Um morteiro também matou um trabalhador agrícola tailandês.