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Navio Costa Concordia inicia última viagem para ser desmantelado

Quase 500 engenheiros e operários, de todas as nacionalidades, trabalharam durante dois anos e meio na ilha de Giglio para fazer o navio de cruzeiro voltar a flutuar em setembro



Ao longo de todo o trajeto, as diferentes embarcações que fazem parte do comboio, serão responsáveis por coletar eventuais detritos - malas, móveis, roupas, - além de controlar a qualidade da água.

Conduzido pelo armador italiano Costa (Grupo Carnival) e realizado pelo consórcio americano-italiano Titan-Micoperi, a operação de resgate do navio terá um custo total de cerca de EUR 1,5 bilhão.

O Costa Concordia naufragou depois de se chocar com um rochedo perto da ilha de Giglio, quando transportava mais de 4.200 pessoas de 70 nacionalidades.

O corpo de um garçom indiano, Russel Rebello, que ainda não foi encontrado, apesar dos intensos trabalhos de busca, também poderá ser encontrado no desmantelamento do navio.

Enquanto outros membros da tripulação negociam sentenças, o comandante do navio, Francesco Schettino, é o único que está sendo julgado em Grosseto (Toscana, centro) por homicídio por negligência, naufrágio e abandono de navio.