postado em 22/07/2014 21:44
Washington (EUA) - Um homem afro-americano preso há 26 anos foi inocentado do estupro e assassinato de uma mulher após a realização de exames de DNA, informou nesta terça-feira (22/7) a promotoria de Washington. Kevin Martin, condenado a 35 anos de prisão após ser incriminado por um cúmplice, foi solto em 2009 após passar mais de 25 anos na prisão.
Nesta segunda-feira, Martin foi declarado inocente pelo juiz federal Ronald Machen, após um pedido da promotoria para "limpar" a ficha do ex-detento.
Leia mais notícias em Mundo
"Há 30 anos, Kevin Martin foi injustamente classificado como estuprador e assassino", destacou a promotoria. "Apesar de Martin ter sido condenado por uma série de assaltos com arma, o sistema nos enganou quando ele foi considerado injustamente culpado por um brutal de estupro e assassinato, e teve que passar tempo demasiado na prisão".
"Durante três décadas, Martin se declarou inocente e hoje apoiamos o pedido para limpar seu nome", informou a promotoria, destacando a importância de se continuar "identificando os erros judiciais". Após numerosas gestões do condenado, o governo autorizou uma comparação do DNA de Martin com a do esperma encontrado no corpo da vítima, Ursula Brown. Na época do crime, em 1982, não existiam os exames de DNA.
A organização Innocence Project estima em 317 o número de casos de condenados cuja inocência foi determinada após a realização de exames de DNA. Deste total, 18 permanecem detidos no corredor da morte e 70% são negros.
Nesta segunda-feira, Martin foi declarado inocente pelo juiz federal Ronald Machen, após um pedido da promotoria para "limpar" a ficha do ex-detento.
Leia mais notícias em Mundo
"Há 30 anos, Kevin Martin foi injustamente classificado como estuprador e assassino", destacou a promotoria. "Apesar de Martin ter sido condenado por uma série de assaltos com arma, o sistema nos enganou quando ele foi considerado injustamente culpado por um brutal de estupro e assassinato, e teve que passar tempo demasiado na prisão".
"Durante três décadas, Martin se declarou inocente e hoje apoiamos o pedido para limpar seu nome", informou a promotoria, destacando a importância de se continuar "identificando os erros judiciais". Após numerosas gestões do condenado, o governo autorizou uma comparação do DNA de Martin com a do esperma encontrado no corpo da vítima, Ursula Brown. Na época do crime, em 1982, não existiam os exames de DNA.
A organização Innocence Project estima em 317 o número de casos de condenados cuja inocência foi determinada após a realização de exames de DNA. Deste total, 18 permanecem detidos no corredor da morte e 70% são negros.