A proibição de voos de companhias aéreas dos Estados Unidos para Israel é motivada simplesmente por razões de segurança envolvendo os passageiros, informou nesta terça-feira o secretário americano de Estado, John Kerry, ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Kerry, que está no Cairo para tentar obter um cessar-fogo na Faixa de Gaza, disse por telefone a Netanyahu que os Estados Unidos decidirão nas próximas 24 horas se mantêm ou suspendem a proibição, declarou a porta-voz do departamento de Estado Jennifer Psaki.
Esta decisão "foi tomada para proteger os cidadãos e as empresas aéreas americanas". Os Estados Unidos consideraram apenas a "segurança dos seus cidadãos".
Outra porta-voz do departamento de Estado, Marie Harf, já havia descartado qualquer relação entre a medida e a intenção de forçar Israel a aceitar um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
A Agência Federal de Aviação (FAA) "segue e avalia a situação, e dará uma decisão em menos de 24 horas" após a vigência da proibição, disse Psaki no Cairo.
A FAA proibiu voos das companhias aéreas americanas para o Aeroporto Internacional Ben Gurión, em Tel Aviv, diante da ameaça dos foguetes disparados da Faixa de Gaza.