Havana - O presidente chinês, Xi Jinping, vai inaugurar em Cuba uma fábrica de biossensores para o controle do diabetes, uma transferência de tecnologia de seu país para a ilha, noticiou no domingo o jornal Juventud Rebelde. Idalmelis del Castillo, diretora da fábrica, assegurou que a instalação "terá capacidade produtiva anual de 20 milhões de biossensores (tiras reativas usadas no glicosímetro para revelar os níveis reais de glicose no sangue), mas se estima que os volumes produtivos vão aumentar progressivamente, quando forem exploradas todas as capacidades e seja possível implantar a dupla jornada de trabalho".
Em Cuba, com uma população de 11,2 milhões de habitantes, "existem aproximadamente 800.000 pacientes que se queixam de doença crônica, e se estima que haja um por cento da população que desconhece sofrer dela", destacou o jornal. Xi chega esta segunda-feira a Cuba para uma visita de dois dias, que encerra um giro latino-americano e coincidirá com um grupo de importantes empresários chineses, interessados em investir na ilha.
A fábrica "é o resultado de uma transferência de tecnologia da empresa chinesa Sinocare ao Centro de Imuno-ensaio (CIE) de Cuba", afirmou Niurka Carlos, diretora do CIE. Del Castillo, por sua vez, antecipou que está previsto "que os glicosímetros que hoje são fabricados na China com a marca (cubana) SUMA, possam ser feitos na Zona Especial de Desenvolvimento Mariel em um futuro não distante. Será uma produção mista entre o Centro de Imuno-ensaio e a Sinocare".
Cuba inaugurou em janeiro o mega-porto de Mariel, 45 km a oeste de Havana, em cujo entorno está prevista uma zona industrial com investimentos estrangeiros em condições de zona franca. Também pôs em vigor, em junho, uma nova Lei de Investimentos Estrangeiros, que prioriza o desenvolvimento das energias renováveis, a indústria agroalimentar, a de envases e embalagens, de telecomunicações e informática.
A produção da fábrica estará destinado ao mercado cubano e à exportação para países da região, disseram os funcionários. A China é o segundo parceiro comercial de Cuba, depois da Venezuela, com um volume de negócios de 1,695 bilhão de dólares em 2012, segundo as últimas cifras publicadas. Também é a primeira fonte de créditos para a ilha, que não é membro dos organismos internacionais de financiamento, e sofre desde 1962 um embargo americano que limita o acesso.
Em Cuba, com uma população de 11,2 milhões de habitantes, "existem aproximadamente 800.000 pacientes que se queixam de doença crônica, e se estima que haja um por cento da população que desconhece sofrer dela", destacou o jornal. Xi chega esta segunda-feira a Cuba para uma visita de dois dias, que encerra um giro latino-americano e coincidirá com um grupo de importantes empresários chineses, interessados em investir na ilha.
A fábrica "é o resultado de uma transferência de tecnologia da empresa chinesa Sinocare ao Centro de Imuno-ensaio (CIE) de Cuba", afirmou Niurka Carlos, diretora do CIE. Del Castillo, por sua vez, antecipou que está previsto "que os glicosímetros que hoje são fabricados na China com a marca (cubana) SUMA, possam ser feitos na Zona Especial de Desenvolvimento Mariel em um futuro não distante. Será uma produção mista entre o Centro de Imuno-ensaio e a Sinocare".
Cuba inaugurou em janeiro o mega-porto de Mariel, 45 km a oeste de Havana, em cujo entorno está prevista uma zona industrial com investimentos estrangeiros em condições de zona franca. Também pôs em vigor, em junho, uma nova Lei de Investimentos Estrangeiros, que prioriza o desenvolvimento das energias renováveis, a indústria agroalimentar, a de envases e embalagens, de telecomunicações e informática.
A produção da fábrica estará destinado ao mercado cubano e à exportação para países da região, disseram os funcionários. A China é o segundo parceiro comercial de Cuba, depois da Venezuela, com um volume de negócios de 1,695 bilhão de dólares em 2012, segundo as últimas cifras publicadas. Também é a primeira fonte de créditos para a ilha, que não é membro dos organismos internacionais de financiamento, e sofre desde 1962 um embargo americano que limita o acesso.