Em sinal de solidariedade, em Nazaré - maior cidade árabe-israelense -, três mil pessoas participaram de uma manifestação para denunciar "o genocídio do Exército israelense em Gaza". Houve confrontos entre os manifestantes e a polícia. Dez pessoas foram detidas. Os sindicatos e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), movimento de Abbas, convocaram uma greve geral na Cisjordânia, onde durante a tarde estão previstas manifestações.
O Exército israelense justificou a violência de seus ataques efetuados no domingo indicando que o Hamas havia colocado civis na linha de mira ao construir suas bases militares. Israel mobilizou 53.200 homens dos 65.000 reservistas autorizados pelo governo para a ofensiva contra este pequeno território de 362 km2, onde 1,8 milhão de pessoas vivem na miséria. A nova onda de violência foi desencadeada após o sequestro e assassinato de três estudantes israelenses em junho, atribuídos por Israel ao Hamas, seguidos pela morte de um jovem palestino, queimado vivo por extremistas judeus em Jerusalém.