A Austrália havia pedido que seus 14 sócios comunicassem suas observações sobre a proposta. Segundo um diplomata ocidental, a Rússia propôs algumas modificações que devem se somar ao texto final.
Na noite de domingo o embaixador russo, Vitaly Churkin, indicou à imprensa que para Moscou o texto ainda continha certas ambiguidades e não garantia que a investigação fosse verdadeiramente internacional e imparcial. A Rússia propôs novas modificações que os membros do Conselho examinavam na noite de domingo.
"Parece uma tática dilatória tipicamente russa", considerou o embaixador britânico, Mark Lyall Grant, enquanto seu colega australiano, Gary Quinlan, considerou o projeto de texto extremamente razoável. "Não há nenhuma razão para que algum dos membros do Conselho não possa apoiar esta resolução", disse Quinlan. Acredita-se que a votação da resolução ocorrerá nesta segunda-feira às 15h00 locais (16h00 de Brasília).