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Conselho de Segurança da ONU pede 'o fim imediato das hostilidades' em Gaza

Pelo menos 15 palestinos, nove deles de uma mesma família, perderam a vida em um ataque aéreo israelense contra sua casa em Rafah (sul da Faixa)



Para Israel, o dia de domingo também foi sombrio: treze soldados da brigada de elite Golani morreram em combate, elevando a 18 o número de militares mortos, uma quantidade sem precedentes desde a guerra do Líbano de 2006. Também há 90 militares feridos, segundo a rádio israelense. Dois civis israelenses faleceram desde o início da operação "Barreira Protetora".

O braço armado do Hamas afirmou no domingo ter sequestrado um soldado israelense, mas a informação foi desmentida pelo embaixador israelense da ONU, Ron Prosor.

Israel mobilizou 53,2 mil homens dos 65 mil reservistas autorizados pelo governo para a ofensiva neste pequeno território de 362 km2, onde vivem na miséria 1,8 milhão de habitantes.

A nova espiral de violência foi desencadeada após o sequestro e o assassinato de três estudantes israelenses em junho, atribuídos por Israel ao Hamas, seguidos pelo assassinato de um jovem palestino, queimado vivo em Jerusalém.