O presidente palestino, Mahmud Abbas, afirmou que a ofensiva provocará apenas "mais derramamento de sangue" e complicará os esforços para acabar com o conflito na Faixa de Gaza.
Segundo o chefe no exílio do Hamas, Khaled Mechaal, "o que o ocupante israelense não conseguiu realizar com seus ataques aéreos e navais não obterá com sua ofensiva terrestre, que está condenada ao fracasso".
"Temos reivindicações claras: o fim da agressão e das punições coletivas contra nosso povo na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, e a suspensão total do cerco a Gaza", destacou Mechaal.
Reações internacionais
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, lamentou a operação terrestre, enquanto a França manifestou preocupação, ressaltando que "é essencial proteger as populações civis e evitar novas vítimas".
O secretário americano de Estado, John Kerry, telefonou ao premier Netanyahu para "destacar a necessidade de se evitar uma nova escalada" na Faixa de Gaza e "se restaurar a trégua de 2012 o mais cedo possível".
Kerry reforçou o compromisso de Washington "com a iniciativa egípcia" para uma trégua e destacou "a importância de que o Hamas aceite este plano assim que possível".
Netanyahu destacou durante o diálogo a "ameaça iminente" para os civis israelenses que representam os túneis do Hamas entre a Faixa de Gaza e Israel.
Kerry reconheceu a ameaça e o direito de Israel de se defender, mas pediu uma operação precisa, que tenha como alvo apenas os túneis", destacou o departamento de Estado. O Egito denunciou "a escalada" israelense e pediu que as partes em combate aceitem sua proposta de trégua.