Os aviões de combate F-35 do exército americano, paralisados desde a semana passada após um incidente, foram novamente habilitados para voar, anunciou o Pentágono nesta terça-feira.
Após um incêndio em um de seus motores, as autoridades proibiram que estes aviões voltassem a voar até determinar as causas do acidente.
A autorização concedida nesta terça-feira é, no entanto, limitada e depende das inspeções dos motores, esclareceu o Pentágono, ressaltando que não tomou nenhuma decisão final sobre a possibilidade de que estas aeronaves voem durante o salão aeronáutico de Farnborough (Inglaterra) que começou na segunda-feira.
As restrições de voo seguirão em vigor até "que se identifique e retifique a causa do incidente no motor em 23 de junho" passado, explicou o Pentágono no comunicado.
Com um custo de cerca de 400 bilhões de dólares, o programa militar dos F-35 é o mais caro na história dos Estados Unidos e as autoridades do país querem tranquilizar seus aliados no exterior, assim como os congressistas, de que estes aviões de combate funcionam bem.
Mas o programa enfrentou vários incidentes técnicos e este último problema se transformou em um pequeno fracasso em termos de relações públicas, já que os Estados Unidos pretendiam expor pela primeira vez estes aviões em Farnborough.