Qandil, considerado um moderado, atuou como um mediador entre os militares e a Irmandade Muçulmana, grupo ao qual pertencia Morsy, depois da destituição deste último em julho de 2013.
Qandil foi condenado em setembro a um ano de prisão por não ter aplicado uma sentença que anulava a privatização de uma empresa pública. A detenção aconteceu apenas em dezembro, quando ele tentava viajar ilegalmente ao Sudão, segundo o ministério do Interior.
O advogado Mohamed Selim al Awa afirmou que a decisão da Corte de Cassação é "uma sentença definitiva, que anula a condenação precedente".
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"Não serão feitas outras denúncias e Qandil ficará em liberdade após certos trâmites", completou.
Mais de 1.400 partidários de Morsy morreram e 15.000 foram detidos desde a destituição do presidente islamita. Os tribunais pronunciaram centenas de sentenças de pena de morte, em processos rápidos que foram criticados pela comunidade internacional. Morsy está detido e pode ser condenado à pena de morte.