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Vice-presidente argentino, Amado Boudou apela da denúncia por corrupção

Boudou foi acusado de ter ficado - por intermédio da empresa fantasma The Old Fund e de um testa-de-ferro -, com 70% da empresa Ciccone em troca de sua intervenção para evitar a quebra da firma



Lijo denunciou Boudou em 27 de junho passado e ordenou o embargo de seus bens da ordem de 200 mil pesos (US$ 24 mil). Se for considerado culpado, o vice pode ser condenado a até seis anos de prisão.

"Ficou evidenciado que o senhor juiz nunca quis que se conhecesse a verdade, como tampouco teve interesse em me ouvir, ou que a população fizesse isso de um modo direto", alegou o vice-presidente em sua apresentação.

A presidente Cristina Kirchner não se pronunciou publicamente sobre a situação de Boudou, que chegou à vice-presidência em 2011. A oposição quer que ele renuncie, ou se licencie, até que o caso seja esclarecido.

Nesta quinta, Boudou liderou o ato pelo Dia da Independência, no lugar de Cristina, que descansa por um problema de garganta.

O vice rejeita as acusações, que atribui a uma perseguição política. Graças à maioria governista no Congresso, até agora, ele conseguiu evitar um "impeachment" por parte da oposição.