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Após declarações, curdos exigem saída de premiê iraquiano Nuri al-Maliki

Ao acusar a região autônoma do Curdistão de abrigar insurgentes sunitas do Estado Islâmico (EI), o primeiro-ministro provocou a ira dos curdos



Apesar das crítica, Maliki briga por um terceiro mandato, já que seu bloco parlamentar venceu as legislativas. Mas mesmo com a ajuda fornecida pelos Estados Unidos, Rússia e milícias xiitas, o Exército iraquiano não consegue se reerguer após a debandada em massa nos primeiros dias da ofensiva jihadista. As tropas tentam, sem sucesso, há quase duas semanas retomar Tikrit, cidade natal de Saddam Hussein.

Em Fallujah, uma cidade controlada pelos insurgentes desde janeiro, 60 km a oeste de Bagdá, um avião Sukhoi, do mesmo tipo que os recentemente fornecidos pela Rússia, bombardeou um mercado na quarta-feira, matando oito pessoas e ferindo 35, de acordo com um médico da cidade, e outros ataques aéreos resultaram em 12 feridos, incluindo cinco crianças nesta quinta-feira.

A ofensiva jihadista, que deixou centenas de mortos, levou centenas de milhares de iraquianos a fugir, o que também representa uma ameaça para os Estados Unidos e seus aliados "no Oriente Médio e na Europa", advertiu na quarta-feira, o secretário de Defesa americano, Chuck Hagel.