Apesar desta chuva de bombas sobre Gaza, os disparos de foguetes contra o território israelense prosseguiram.
Na manhã desta quarta-feira, dois foguetes lançados a Tel Aviv, o pulmão econômico de Israel, foram interceptados pelo sistema de defesa antimísseis Iron Dome, segundo o exército.
As sirenes provocaram um momento de pânico entre os habitantes e alguns se protegeram atrás de carros ou nos pontos de ônibus.
Mais tarde, dois foguetes disparados de Gaza caíram no mar em frente a Haifa, em um ato reivindicado pelo braço militar do Hamas. É a primeira vez que os projéteis alcançam o grande porto do norte de Israel, a mais de 160 km da Faixa.
O Hamas reivindicou na noite de terça-feira disparos de foguetes contra Tel Aviv, Haifa e Jerusalém, onde as sirenes soaram e três projéteis caíram.
A nova espiral de violência, a mais grave desde novembro de 2012, tem sua origem no sequestro no dia 12 de junho de três estudantes israelenses na Cisjordânia, cujos corpos sem vida foram encontrados dias depois.
O governo israelense acusou o Hamas e lançou uma campanha de detenções contra o movimento, que, em represália, começou a disparar foguetes a partir de seu reduto da Gaza.