Tóquio - As autoridades japonesas confirmaram nesta terça-feira (8/7) o alerta máximo nas ilhas do sul do país para a passagem do tufão Neoguri, que já deixou três feridos e uma pessoa desaparecida, e recomendaram a mais de 590 mil pessoas que abandonem as casas. A agência meteorológica japonesa emitiu na segunda-feira (7/7) uma "alerta especial" com previsão de ventos fortes, chuvas torrenciais e ondas gigantes, que já estavam afetando as zonas meridionais.
[SAIBAMAIS]As ondas poderiam alcançar até 14 metros de altura, segundo a agência meteorológica. Todos os voos previstos para esta terça-feira foram cancelados em Okinawa, assim como as viagens de barco entre as ilhas. As escolas e empresas permaneceram fechadas. O tufão Neoguri, que tem diâmetro de várias centenas de quilômetros, seguirá previsivelmente o avanço lento (entre 20 e 25 km/h) em sentido norte e depois leste, com ventos de até 270 km/h.
Os ventos violentos e as altas ondas representam um sério perigo" para o arquipélago situado ao sul de Okinawa, onde está a ilha de Miyako, disse Satoshi Ebihara, encarregado da agência meteorológica em coletiva de imprensa. Ebihara informou que a população sabe que deve "tomar as medidas adequadas para se proteger", caso a situação exija. De viagem ao exterior, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, determinou que sejam tomadas todas as medidas necessárias para fazer frente à ameaça que o violento tufão representa.
Segundo as últimas previsões da agência meteorológica, o tufão atravessará praticamente todo o Japão, do sul ao norte e de oeste a leste, ao longo da semana. Às 14h (2h de Brasília), o centro do Neoguri, que significa "guaxinim" em coreano, oitavo tufão da temporada, estava 200 km ao oeste da ilha de Okinawa.