Donetsk - A bandeira nacional ucraniana foi hasteada na cidade de Slaviansk, reduto separatista pró-russo no leste do país que passou para o controle das forças de Kiev neste sábado. A televisão ucraniana mostrou a imagem simbólica, que se une à visita do novo ministro da Defesa, Valeri Gueletei, à cidade. Em frente à prefeitura, onde se viam armas e munições confiscadas pelos soldados, o ministro saudou as tropas.
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O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, havia dado a ordem de afirmar simbolicamente a reconquista desta cidade, que pode significar uma guinada na operação antiterrorista destinada a retomar o controle das zonas separatistas pró-russas de Donetsk e Lugansk. "Ainda não representa a vitória final", advertiu Poroshenko em mensagem publicada em sua página na internet.a
"Minha ordem continua vigente", afirmou ainda o chefe de Estado ucraniano, em referência à "operação para liberar as regiões de Donetsk e Lugansk". Para Poroshenko, "a situação é muito difícil", já que "os terroristas se escondem nas grandes cidades". Face ao avanço do exército ucraniano, os combatentes rebeldes e seu principal chefe, Igor Strelkov, abandonaram Slaviansk durante a noite. "Antes do amanhecer, os serviços de informação disseram que Guirkin (Igor Strelkov) e grande parte dos combatentes fugiram de Slaviansk, semeando a confusão entre os poucos que permanecem", escreveu Avakov em sua página no Facebook.
Sucesso parcial
As autoridades separatistas tentam apresentar a retirada como um êxito parcial, já que os combatentes puderam fugir e não foram feitos prisioneiros. Em Donetsk, o primeiro-ministro da autoproclamada "República de Donetsk", Alexandre Borodai, reconheceu que suas tropas abandonaram Sloviansk "em razão da esmagadora superioridade numérica do adversário", segundo a página oficial dos rebeldes.
Denis Pushilin, um dos principais líderes separatistas de Donetsk, criticou a Rússia por não apoiar os rebeldes de maneira eficaz. "O que podemos dizer? Nos deram esperanças e nos abandonaram. As palavras de Putin sobre a defesa do povo russo, da Nova Rússia, eram tão bonitas. Mas eram apenas palavras", escreveu Pushilin em sua conta no Twitter.
Os combatentes separatistas seguiram por diferentes caminhos após abandonar Slaviansk. Alguns foram para Gorlivka, cidade de 260.000 habitantes situada 50 quilômetros ao sudeste de Slaviansk, indicou o ministro do Interior. Boa parte deles chegaram durante a tarde a Donestk a bordo de seis caminhões e dezenas de veículos, constatou a reportagem da AFP.
Os passageiros de cerca de 20 veículos, combatentes armados, entraram no prédio de um instituto científico. Um pouco mais tarde, cinco blindados e vários caminhões passaram em frente à prefeitura da cidade. O vice-premiê da "República de Donetsk", Andrei Purguin, disse que 150 combatentes rebeldes provenientes de Slaviansk estavam hospitalizados em Donestk, segundo a imprensa local.
Durante o sábado, os esforços diplomáticos, apoiados pelos países ocidentais, deveriam ser retomados numa reunião do "grupo de contato" - Ucrânia, Rússia, OSCE e rebeldes pró-russos - mas ela não foi realizada. O presidente Poroshenko disse estar disposto a declarar um novo cessar-fogo somente se os opositores aceitarem que a Ucrânia controle sua fronteira com a Rússia e libere todos os reféns.
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O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, havia dado a ordem de afirmar simbolicamente a reconquista desta cidade, que pode significar uma guinada na operação antiterrorista destinada a retomar o controle das zonas separatistas pró-russas de Donetsk e Lugansk. "Ainda não representa a vitória final", advertiu Poroshenko em mensagem publicada em sua página na internet.a
"Minha ordem continua vigente", afirmou ainda o chefe de Estado ucraniano, em referência à "operação para liberar as regiões de Donetsk e Lugansk". Para Poroshenko, "a situação é muito difícil", já que "os terroristas se escondem nas grandes cidades". Face ao avanço do exército ucraniano, os combatentes rebeldes e seu principal chefe, Igor Strelkov, abandonaram Slaviansk durante a noite. "Antes do amanhecer, os serviços de informação disseram que Guirkin (Igor Strelkov) e grande parte dos combatentes fugiram de Slaviansk, semeando a confusão entre os poucos que permanecem", escreveu Avakov em sua página no Facebook.
Sucesso parcial
As autoridades separatistas tentam apresentar a retirada como um êxito parcial, já que os combatentes puderam fugir e não foram feitos prisioneiros. Em Donetsk, o primeiro-ministro da autoproclamada "República de Donetsk", Alexandre Borodai, reconheceu que suas tropas abandonaram Sloviansk "em razão da esmagadora superioridade numérica do adversário", segundo a página oficial dos rebeldes.
Denis Pushilin, um dos principais líderes separatistas de Donetsk, criticou a Rússia por não apoiar os rebeldes de maneira eficaz. "O que podemos dizer? Nos deram esperanças e nos abandonaram. As palavras de Putin sobre a defesa do povo russo, da Nova Rússia, eram tão bonitas. Mas eram apenas palavras", escreveu Pushilin em sua conta no Twitter.
Os combatentes separatistas seguiram por diferentes caminhos após abandonar Slaviansk. Alguns foram para Gorlivka, cidade de 260.000 habitantes situada 50 quilômetros ao sudeste de Slaviansk, indicou o ministro do Interior. Boa parte deles chegaram durante a tarde a Donestk a bordo de seis caminhões e dezenas de veículos, constatou a reportagem da AFP.
Os passageiros de cerca de 20 veículos, combatentes armados, entraram no prédio de um instituto científico. Um pouco mais tarde, cinco blindados e vários caminhões passaram em frente à prefeitura da cidade. O vice-premiê da "República de Donetsk", Andrei Purguin, disse que 150 combatentes rebeldes provenientes de Slaviansk estavam hospitalizados em Donestk, segundo a imprensa local.
Durante o sábado, os esforços diplomáticos, apoiados pelos países ocidentais, deveriam ser retomados numa reunião do "grupo de contato" - Ucrânia, Rússia, OSCE e rebeldes pró-russos - mas ela não foi realizada. O presidente Poroshenko disse estar disposto a declarar um novo cessar-fogo somente se os opositores aceitarem que a Ucrânia controle sua fronteira com a Rússia e libere todos os reféns.