[SAIBAMAIS]A KCNA não informou o local ou o dia deste exercício, durante o qual Kim Jong-Un "advertiu com firmeza" que se os inimigos fizerem uma incursão no país lamentarão amargamente. O líder parecia se referir a um exercício realizado no mês passado por Seul nas ilhas situadas perto da fronteira marítima em disputa entre os dois países.
Este exercício militar ocorreu em um momento particular, já que Pyongyang multiplicou nos últimos dias ameaças, lançamentos de projéteis e ofertas de paz. Além disso, Pyongyang pode ter se ressentido pela visita de Estado que o presidente chinês, Xi Jinping, realizou na quinta e sexta-feira a Seul.
Trata-se de sua primeira viagem à península coreana na qualidade de chefe de Estado, o que, sem dúvida, mostra certa irritação de Pequim com o imprevisível regime de Pyongyang, embora a China seja seu principal aliado e suporte econômico. Xi Jinping, que ocupa a presidência da China desde março do ano passado, ainda não se reuniu com Kim Jong-Un, que sucedeu seu pai, Kim Jong-Il, falecido em dezembro de 2011.