Nova York - O dinheiro recebido pelos países por cada capacete azul da ONU (integrantes das tropas em missões da instituição) aumentará 17%, para 1.332 dólares por mês, após negociações entre os países que contribuem com tropas e os que colaboram financeiramente. Um comitê submetido à Assembleia Geral das Nações Unida adotou o aumento, que foi formalmente ratificado pela instituição nesta quinta-feira.
Com isso, o valor passa a 1.332 dólares, uma cifra que será mantida durante dois anos, aumentando para 1.365 no terceiro ano, em 2016, e a 1.410 no quarto ano. Mas a ONU deverá, para isso, poupar 220 milhões de dólares, suficientes para amortizar o impacto do aumento durante o primeiro ano. A quantia oferecida aos países é uma compensação relativa aos gastos adicionais gerado pelo deslocamento dos integrantes das tropas: treinamento, equipamento, transporte e prêmios de expatriação.
Os países do G77, formado por 133 países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, pediram inicialmente um aumento muito maior, de 1.763 dólares. Os principais contribuintes, como os membros permanentes de Conselho de Segurança, esforçaram-se para limitar o aumento. O orçamento anual e o número de capacetes azuis alcançaram um nível recorde: 8,6 bilhões de dólares estimados para 2014-2015 (em comparação aos 7,9 bilhões de julho no período de 2013 a julho de 2014) e cerca de 99.000 soldados e policiais até o final de maio.
No entanto, este orçamento representa somente 0,5% do total dos gastos militares no mundo: 1,7 bilhão de dólares por ano, de acordo com o Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo. Susana Malcorra, chefe de gabinete do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lamentou que esta negociação "envie uma mensagem de incerteza" sobre o financiamento da manutenção da paz.
Com isso, o valor passa a 1.332 dólares, uma cifra que será mantida durante dois anos, aumentando para 1.365 no terceiro ano, em 2016, e a 1.410 no quarto ano. Mas a ONU deverá, para isso, poupar 220 milhões de dólares, suficientes para amortizar o impacto do aumento durante o primeiro ano. A quantia oferecida aos países é uma compensação relativa aos gastos adicionais gerado pelo deslocamento dos integrantes das tropas: treinamento, equipamento, transporte e prêmios de expatriação.
Os países do G77, formado por 133 países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, pediram inicialmente um aumento muito maior, de 1.763 dólares. Os principais contribuintes, como os membros permanentes de Conselho de Segurança, esforçaram-se para limitar o aumento. O orçamento anual e o número de capacetes azuis alcançaram um nível recorde: 8,6 bilhões de dólares estimados para 2014-2015 (em comparação aos 7,9 bilhões de julho no período de 2013 a julho de 2014) e cerca de 99.000 soldados e policiais até o final de maio.
No entanto, este orçamento representa somente 0,5% do total dos gastos militares no mundo: 1,7 bilhão de dólares por ano, de acordo com o Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo. Susana Malcorra, chefe de gabinete do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lamentou que esta negociação "envie uma mensagem de incerteza" sobre o financiamento da manutenção da paz.