Os dois artefatos, colocados em um centro de telecomunicações em obras próximas à capital, foram detonados por telefone à 4h (horário de Brasília), informou um investigador. As duas vítimas são a mulher e a filha do zelador do prédio, de acordo com fontes médicas.
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Na última quarta-feira, seis explosões em estações de metrô e em um tribunal do Cairo deixaram vários feridos. Os atentados acontecem em meio a uma guerra judicial iniciada pelo governo egípcio contra os islamistas. Há algumas semanas 183 pessoas foram condenadas à pena de morte, entre elas o guia supremo da Irmandade Muçulmana, organização integrada pelo ex-presidente Mohamed Mursi, derrubado há quase um ano pelo Exército.
De acordo com o governo, mais de 500 policiais e soldados morreram em múltiplos atentados, quase todos reivindicados por grupos de insurgentes jihadistas que afirmam pertencer à Al-Qaeda. O governo, contudo, atribui os ataques à Irmandade Muçulmana.