O ataque teve como alvo um bairro de maioria curda desta cidade localizada no coração de um território rico em petróleo disputado, que os curdos iraquianos querem incorporar a sua região autônoma, apesar das objeções de Bagdá.
A tensão em Kirkuk aumentou consideravelmente desde o início da ofensiva lançada em 9 de junho pelos insurgentes sunitas liderados pelos jihadistas do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL), que tomaram grandes áreas do território do Iraque, incluindo muitas cidades sunitas na província de Kirkuk.
Nesta província, as forças de segurança desertaram frente ao avanço dos insurgentes, permitindo que as tropas curdas, os peshmergas, assumissem o controle de Kirkuk e de outras áreas da província.
Duas das vítimas do ataque desta quarta-feira em Kirkuk eram membros das forças curdas.