Na obra, o Papa narra trechos de um longo poema escrito por milhares de pessoas sobre o preconceito para com essas pessoas, consideradas amaldiçoadas e que, por isso, são muitas vezes mutiladas e mortas.
Em muitos países da África, as pessoas afetadas pelo albinismo são discriminadas pela cor de sua pele. Vivem em meio à pobreza e são alvos comuns de ataques, inclusive de mutilações de seus membros e órgãos genitais para uso em rituais primitivos.
Dos quatro mil e-mails enviados por Gentili no ano passado a líderes mundiais, apenas uma pessoa respondeu: o Papa Francisco.
"Eles são os alvos da África. São rejeitados pela sociedade. Doe sua voz. O Papa foi o primeiro. É grátis, simples e rápido. É uma causa justa", disse Gentili nesta quarta-feira.
As frases que compõem o livro podem ser lidas, cantadas, lidas por uma criança e são livremente escolhidas pelo leitor.