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Estados Unidos se esforçam para frear jihadistas no Iraque

John Kerry, secretário de Estado americano, se reúne com o presidente do Curdistão e defende apoio a um governo de união nacional. Assessores militares de Washington operam em Bagdá. Rebeldes atacam refinaria



Antes de viajar a Erbil, capital da região, Kerry encontrou-se com o premiê em Bagdá. Ele assegurou a Al-Maliki que a ajuda americana será ;intensa e concreta;, mas cobrou mudanças mais inclusivas em contrapartida. No começo da semana, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, conversou com o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e com o rei do Barein, Hamad bin Isa Al-Khalifa, tentando articular um consenso regional contra o avanço do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL). Após dois dias no Iraque, Kerry partiu ontem para Bruxelas, onde participou de um jantar com chanceleres dos países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O grupo se reúne hoje para discutir temas como a ofensiva sunita no Iraque e a crise na Ucrânia.

Conflito
O primeiro grupo de assessores militares prometidos pelo presidente Barack Obama para auxiliar as forças iraquianas no combate ao EIIL chegou a Bagdá, segundo o Pentágono. O porta-voz do órgão, contra-almirante John Kirby, indicou que 40 soldados estavam na embaixada norte-americana e que trabalharão em conjunto com 90 militares, membros das forças Centcom ; o comando dos Estados Unidos responsável pelo Oriente Médio e pela Ásia Central. ;Essas equipes vão avaliar a coesão e o estado de preparação das forças de segurança iraquianas; e devem transmitir os resultados de suas análises ;dentro de 2 ou 3 semanas; ao comando americano, informou Kirby.

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