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Polícia investiga roubo de documentação médica de Schumacher

Documentação foi vendida por cerca de 50 mil euros à imprensa



"Para justificar suas afirmações", o vendedor "apresentou uma parte do informe, o que nos leva a acreditar que ele possui o documento", afirmou Coquillat, acrescentado que é "provável" que o roubo tenha ocorrido no próprio hospital, mas que isso "não foi esclarecido".

Na segunda-feira, a porta-voz de Schumacher, Sabine Kehm, alertou que "a compra desses documentos/dados, assim como sua publicação, são proibidas". "Os dados do dossiê médico são altamente confidenciais e não podem ser tornados acessíveis ao público", frisou a assessora, acrescentando que uma queixa criminal será feita toda vez que a imprensa publicar esses documentos. "Não podemos julgar se esses documentos são autênticos, mas o fato é: os documentos são roubados. O roubo foi denunciado. As autoridades encarregadas das investigações foram acionadas", insistiu a porta-voz.

Michael Schumacher ficou internado em Grenoble por seis meses, depois de seu grave acidente de esqui, em dezembro de 2013, em Méribel, nos Alpes Franceses. Na última segunda-feira, o ex-piloto, de 45 anos, foi levado para Lausanne de forma discreta. Sua porta-voz garantiu que ele não está mais em coma.

A família do ex-piloto mora em Gland, não muito longe de Lausanne.