Genebra - Os julgamentos em massa realizados no Egito, que levaram a mais de 220 condenações à morte, são "obscenos e constituem uma paródia da justiça", considerou nesta segunda-feira Navi Pillay, Alta Comissaria da ONU para os Direitos Humanos.
Em um comunicado divulgado em Genebra, Pillay também se declarou "muito chocada e alarmada" com os veredictos e as sentenças de 7 a 10 anos de prisão infligidas nesta segunda-feira a três jornalistas da Al-Jazeera, acusados de apoiar a Irmandade Muçulmana, confraria à qual pertence o presidente destituído Mohamed Mursi.
Neste caso, outros 11 réus julgados à revelia - três jornalistas estrangeiros, dois britânicos e um holandês - foram condenados a 10 anos de prisão.