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União Europeia pede que Rússia aceite plano de paz da Ucrânia

O chanceler francês, Laurent Fabius, considerou que diminuir a tensão na Ucrânia é a prioridade

Luxemburgo - Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) exigiram nesta segunda-feira (23/6) que a Rússia apoie o plano de paz apresentado pelo presidente ucraniano, Petro Poroshenko, e que não interfira em sua aplicação, sob pena de maiores sanções.

"A Rússia deve agir, deve frear o fluxo de armas e os grupos armados ilegais", indicou o ministro britânico, William Hague, ao chegar a uma reunião com seus colegas do bloco em Luxemburgo.

"É, sem sombra de dúvida, uma semana decisiva para a Ucrânia", declarou o ministro alemão, Frank-Walter Steinmeier, que viajará nesta segunda-feira a Kiev, ao considerar o plano de paz como uma etapa decisiva. "Esperamos agora que a Rússia esteja disposta a cooperar", acrescentou.

O chanceler francês, Laurent Fabius, considerou que diminuir a tensão na Ucrânia é a prioridade. "Pedimos aos russos que se envolvam para que o plano de paz seja aplicado. Isso deve ser feito nos próximos dias", acrescentou.



Este plano "é um avanço construtivo que merece todo o nosso apoio", declarou o ministro sueco, Carl Bilt, que lamentou que Moscou não mostre nenhum sinal nem feche sua fronteira para impedir a passagem de armas e rebeldes pró-russos em direção à Ucrânia.

O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Pavlo Klimkin, convidado a participar da reunião em Luxemburgo, disse que os 28 membros do bloco apoiam sem condições o plano de paz. "É muito importante (...) ouvir o claro apoio de todos os ministros (...) símbolo da solidariedade com a Ucrânia, acrescentou.