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Bases da ONU no Sudão do Sul abrigam número recorde de refugiados

A guerra também obrigou mais de 1,5 milhão de pessoas a abandonar seus lares.

Nova York - Ao menos 95.000 civis estão refugiados nas bases da ONU no Sudão do Sul, um recorde desde que começou o conflito na região, em dezembro de 2013, informou na quinta-feira o organismo.

"Esta é a cifra mais alta desde o início da crise, em meados de dezembro de 2013", disse o porta-voz da ONU Stephane Dujarric.

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De acordo com a Missão da ONU no Sudão do Sul (MINUSS), a maioria das novas instalações construídas pelas Nações Unidas para receber o fluxo de civis em suas bases já está cheia ou quase cheia, informou o porta-voz. Em Malakal (estado do Alto Nilo, nordeste), 7.000 pessoas estão abrigadas nestes novos locais.

O conflito no país mais jovem do mundo - e um dos mais pobres - começou no dia 15 de dezembro e resultou em dezenas de milhares de mortes (não foram divulgados números precisos). A guerra também obrigou mais de 1,5 milhão de pessoas a abandonar seus lares.

Os primeiros combates aconteceram em Juba, impulsionados pela rivalidade política entre o presidente Salva Kiir e seu ex-vice-presidente Riek Machar. O conflito se estendeu rapidamente por todo o país, em meio a atrocidades e massacres étnicos cometidos pelos dois lados.