Em discurso gravado em vídeo, o líder acrescentou que tinha determinado ao governo americano "desenvolver uma estratégia para combater o mercado negro da pesca".
O presidente americano também anunciou mais tarde, na terça-feira, seu plano de declarar zona vedada uma ampla área do Oceano Pacífico, que ficaria livre da pesca ou da exploração de recursos energéticos, noticiou o jornal Washington Post.
A proposta expandiria um parque nacional marinho chamado Pacific Remote Islands (ilhas remotas do Pacífico) de 140.000 quilômetros quadrados para mais de 1.200.000 km2, acrescentou o Post, citando funcionários da Casa Branca.
Obama ganhou o apoio do ator Leonardo DiCaprio, um experiente mergulhador, que prometeu entregar US$ 7 milhões ao longo dos próximos dois anos, através de sua fundação, para financiar projetos que ajudem a proteger os oceanos.
"Vi pessoalmente de devastação ambiental", disse DiCaprio na conferência, na qual de referiu a dois mergulhos que fez no arrecife coralino da Austrália com 18 anos de diferença.
"O que antes parecia uma utopia submarina infinita, agora está cheio de corais descoloridos e enormes zonas mortas", acrescentou.
Os ecologistas receberam com bons olhos o plano de Obama de combater a pesca ilegal. "Esta iniciativa é uma solução prática para um problema tremendo e mudará para sempre a forma que pensamos na nossa alimentação marinha", disse Beth Lowell, diretor de campanha da organização Oceana.
Um estudo recente revelou que, entre 20% e 32% dos alimentos marinhos não procedentes de criadouros, importados pelos Estados Unidos em 2011, provinham da pesca ilegal.