Após o anúncio da reeleição de Juan Manuel Santos, o atual senador e ex-presidente Álvaro Uribe (2002-2010) afirmou que a vitória do mandatário colombiano foi baseada na compra de votos e em intimidações das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A acusação seguiu a derrota de Óscar Iván Zuluaga, afilhado político de Uribe, por uma estreita margem de votos no pleito presidencial. Ao contrário do tom conciliador que Zuluaga adotou para reconhecer a vitória do oponente, Uribe atribuiu o resultado do pleito à ;maior corrupção da história;. Santos venceu com 50,94% dos votos, enquanto o concorrente da extrema-direita teve 45%.
Em resposta à avaliação de Uribe de que o ambiente eleitoral era suscetível a fraudes, José María Figueres ; chefe da missão de observação eleitoral da Organização de Estados Americanos (OEA) na Colômbia ; assegurou o forte sistema de controle durante o pleito. Ele considerou as afirmações de Uribe infundadas e recomendou a formalização das denúncias ante as autoridades competentes.