Damasco - Os países ocidentais, que apoiam a rebelião na Síria, começam a mudar sua postura ao tomar consciência do perigo que representam os grupos jihadistas em seus países, assegurou o presidente sírio Bashar al Assad.
"Os Estados Unidos e o Ocidente começam a enviar sinais de mudança. O terrorismo se encontra agora em seus territórios", indicou Assad, segundo o jornal libanês Al Ajbar, ligado ao regime sírio e ao Irã.
"Teve um americano que se imolou no território sírio e um francês de origem magrebina que matou judeus em Bruxelas", destacou Assad.
Em 24 de maio, um tiroteio no Museu Judeu de Bruxelas deixou quatro mortos. As autoridades francesas prenderam posteriormente um francês de origem argelina, com perfil jihadista, que passou pela Síria.
No final de maio, os Estados Unidos anunciaram que um americano cometeu um atentado suicida no norte da Síria.
Depois do atentado de Bélgica, os dirigentes do G7 anunciaram há uma semana que intensificaram os esforços para responder à ameaça que constituem os combatentes estrangeiros que se dirigem a Síria.
Assad acrescentou que "os dirigentes americanos atuais e anteriores tentam entrar em contato conosco, mas não se atrevem a fazê-lo por causa dos poderosos lobbies que os pressionam".