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BP deve continuar pagando por acidente de 2010, diz Suprema Corte dos EUA

A Corte negou o recurso interposto pelo grupo britânico contra supostos erros de cortes inferiores, que já haviam confirmado os termos da sentença de 2012

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira (9/6) que a companhia petrolífera britânica BP deve continuar pagando as indenizações a todos os demandantes pelos danos relacionados com o derramamento de petróleo de 2010 no Golfo de México.

Sem dar mais informações, a instância máxima da Justiça norte-americana se negou a suspender a obrigação da BP de pagar bilhões de dólares a habitantes e empresas afetados pela explosão da plataforma Deepwater Horizon.

A Corte negou o recurso interposto pelo grupo britânico contra supostos erros de cortes inferiores, em março e maio, que já haviam confirmado os termos da sentença de 2012.

De acordo com a BP, essa sentença obriga a companhia a indenizar empresas por perdas que não têm vínculo com o derramamento, ou que ocorreram antes da catástrofe.

"Nenhuma empresa jamais aceitaria reembolsar perdas, pelas quais não é responsável. A BP não tem a intenção de fazer isso após a decisão", afirmou a petrolífera em 21 de maio, quando apresentou o recurso à Corte.



O grupo considera que os juízes utilizaram um critério muito amplo para definir quais empresas poderiam se beneficiar da demanda coletiva.

O derramamento após a explosão e o incêndio da plataforma em abril de 2010 foi de 4,9 milhões de barris de petróleo bruto e afetou seriamente o ecossistema e a atividade econômica da região do golfo.