Durante três dias de debates na 2; Conferência Globe Internacional para Mudanças Climáticas, especialistas e parlamentares se comprometeram a gerar discussões que obriguem todos os governantes a promover respostas eficazes no combate ao aquecimento global em seus países. Os resultados serão levados à 21; Conferência da Partes sobre o Clima, da Organização das Nações Unidas, que ocorrerá em 2015, em Paris.
;O compromisso dos deputados e senadores de revisar e fortalecer suas leis climáticas nacionais e de ajudar a firmar as bases de um acordo climático consistente em 2015, em Paris, está entre os passos que os legisladores devem tomar para que haja um avanço integral e juridicamente que assegure que a redução de emissão seja uma realidade;, disse Jonh Gummer, presidente honorário da Globe Internacional, no último dia da 2; Conferência Globe Internacional para Mudanças Climáticas, na Cidade do México. Participaram do encontro promovido pela organização apartidária, 275 parlamentares de 65 países.
A vice-presidenta do Banco Mundial, Rachel Kyte, destacou que é fundamental o reforço da segurança energética e a diminuição de riscos de catástrofes. ;Reconhecer que é preciso ter uma legislação climática realista, que seja regulamentada de acordo com os benefícios locais e regionais, para que possa fortalecer e reforçar a segurança energética, a redução dos riscos de desastres e maior acesso à energia sustentavél, é um avanço.;
O Brasil foi representado pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do senado, pela senadora Vanessa Grassiotin (PCdoB-AM), presidente da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas do Congresso(PSB-SE) e pelo deputado federal Márcio Macêdo (PT-SE).
Durante as discussões, o deputado Márcio Macêdo (PT-SE) apresentou dados de avanços do Brasil no cumprimento das metas voluntárias de redução das emissões de dióxido de carbono ligadas à queda do desmatamento. ;Cumprimos 76,1% das metas voluntárias de redução de gases de efeito estufa previstas para 2020, que eram de reduzir entre 36,1% e 38,9% as emissões.;
*A repórter viajou a convite do Banco Mundial