No domingo, 26 pessoas morreram em todo o país, 18 delas em outro atentado contra a sede de um partido curdo e um edifício próximo das forças de segurança, ao norte de Bagdá.
O ataque aconteceu na cidade multiétnica de Jalawla, que fica nos territórios do norte do Iraque que os dirigentes do Curdistão iraquiano desejam integrar a sua região autônoma, o que não tem o apoio das autoridades centrais de Bagdá.
O grupo radical Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL) reivindicou os atentados de Jalawla. A insegurança é um dos principais problemas do Iraque, onde a violência mata, em média, mais de 25 pessoas por dia.
As autoridades atribuem a espiral de violência a fatores externos, sobretudo à guerra na vizinha Síria. Mas diplomatas e analisas afirmam que é provocada, principalmente, pelo descontentamento da minoria sunita, que se considera marginalizada.