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Chefs farão almoço normando para 70º aniversário do Desembarque

O almoço será servido para 80 pessoas, entre elas 20 chefes de Estado e de governo e uma dezena de veteranos - por ocasião da comemoração do desembarque da Normandia


Caen -
Chefs de renome servirão na sexta-feira (6/6) um almoço "normando com um toque de outras terras" no castelo de Benouville para quase 80 pessoas - entre elas 20 chefes de Estado e de governo e uma dezena de veteranos - por ocasião da comemoração do desembarque da Normandia.

"Os produtos da Normandia estarão presentes exclusivamente ou quase", mas também haverá "um toque que vem de outras terras", resumiu Michel Bruneau, chef normando premiado com duas estrelas do guia Michelin. Mas o menu será revelado apenas quando o almoço começar.

Os outros chefs, Stéphane Carbone, Ivan Vautier e Antony Caillot (os três uma estrela Michellin) e Jo;l Rapp também não fornecem detalhes sobre o menu, cuja comunicação está nas mãos da presidência francesa.

"Teremos pratos tradicionais e pratos talvez um pouco mais vanguardistas", acrescentou Bruneau, informando que entre 50 e 60 pessoas se ocuparão do serviço, 14 delas na cozinha.

Os chefs também planejaram levar o material (fornos, geladeira), que completará o já existente nas cozinhas do castelo de Benouville. Na sexta-feira "às 5h30 tomaremos um café da manhã juntos para ver os últimos detalhes", contou Bruneau.

Entre os desafios deste banquete figuram "servir 80 pessoas ao mesmo tempo" e "se adaptar aos imperativos de horários que não estão em nossas mãos".



"Acreditamos que haverá tempo para almoçar corretamente, uma hora ou uma hora e meia, mas esse período pode ser menor", explica o chef. O menu, decidido há aproximadamente um mês, começou a ser preparado em fevereiro.

"Fizemos testes em cada um de nossos estabelecimentos, provamos os pratos, as proporções de cada um", conta.

O chef afirma que não se sentiu limitado pelas questões de segurança. É claro, foi preciso se adaptar a pedidos especiais de alguns convidados, explica Bruneau, que se recusou a revelar detalhes. E,finalmente, "é necessário controlar tudo, os alimentos, os veículos", explica.

Quanto às imposições culinárias, "não houve nenhuma proibição. Foi nos dito simplesmente ;tal ou tal coisa talvez não;", conclui.