Frannie Hopkins tinha 14 anos quando percebeu que havia algo errado no descampado envolto por muros altos, ao lado de um antigo convento na cidade de Tuam, no oeste da Irlanda. ;Em 1975, eu e um amigo brincávamos na área fechada, que lembrava o pátio de uma escola. Pulamos a muralha e vimos que, lá no fundo, um concreto tinha sido quebrado. Sob ele, nos deparamos com muitos esqueletos;, relatou ao Correio, por telefone. ;Não entendemos o que era aquilo e saímos correndo de lá. Tudo o que queríamos era fugir dali;, acrescentou. A notícia da descoberta macabra se espalhou pela rua onde eles moravam. Um padre teria abençoado o local, e um homem sepultou novamente a ossada. ;Eu só soube da verdade anos depois, quando uma historiadora começou a estudar o local. Ela encontrou uma elevada taxa de mortalidade no convento;, disse. Aos 50 anos, o morador de Tuam crê que o escândalo remonta a uma época em que a Igreja Católica irlandesa concentrava muito poder dado pelo governo.
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