Washington - O presidente Barack Obama vai nomear o primeiro embaixador dos Estados Unidos na Somália desde o início da guerra civil neste país há mais de vinte anos, indicou um diplomata nesta terça-feira (3/6). "Em sinal do aprofundamento das nossas relações com esse país e de que nós compartilhamos a esperança de dias melhores", justificou a subsecretária de Estado Wendy Sherman em Washington.
Apesar de os Estados Unidos não terem rompido oficialmente suas relações diplomáticas com a Somália, a Embaixada americana em Mogadíscio está fechada desde 1991, após a queda do ditador Mohammed Siad Barre. Barack Obama, atualmente em viagem à Europa, deve anunciar "em breve" o novo embaixador, que deverá ser instalado em Nairóbi, no Quênia. Por duas décadas, a Somália viveu em meio ao caos, até que os islamitas shebab, afiliados à Al-Qaeda, foram expulsos de Mogadíscio em agosto de 2011 por uma força da União Africana (AMISOM). Estes extremistas ainda controlam grandes áreas rurais do sul e centro da Somália.
Os Estados Unidos, que lideraram entre dezembro de 1992 e março de 1995 uma operação da ONU, permanecem profundamente marcados pelo fracasso de sua intervenção e principalmente pela batalha de Mogadíscio em 3 de outubro de 1993, em que dois helicópteros americanos foram abatidos, matando 18 soldados. Imagens dos corpos desses soldados sendo arrastados pelas ruas da cidade chocaram a opinião pública americana.
Barack Obama fez um primeiro gesto diplomático ao receber na Casa Branca, em janeiro de 2013, o novo presidente somali Hassan Sheikh Mohamud. Sua eleição, em setembro de 2012, aumentou as esperanças de finalmente dotar o país de instituições verdadeiras.
Apesar de os Estados Unidos não terem rompido oficialmente suas relações diplomáticas com a Somália, a Embaixada americana em Mogadíscio está fechada desde 1991, após a queda do ditador Mohammed Siad Barre. Barack Obama, atualmente em viagem à Europa, deve anunciar "em breve" o novo embaixador, que deverá ser instalado em Nairóbi, no Quênia. Por duas décadas, a Somália viveu em meio ao caos, até que os islamitas shebab, afiliados à Al-Qaeda, foram expulsos de Mogadíscio em agosto de 2011 por uma força da União Africana (AMISOM). Estes extremistas ainda controlam grandes áreas rurais do sul e centro da Somália.
Os Estados Unidos, que lideraram entre dezembro de 1992 e março de 1995 uma operação da ONU, permanecem profundamente marcados pelo fracasso de sua intervenção e principalmente pela batalha de Mogadíscio em 3 de outubro de 1993, em que dois helicópteros americanos foram abatidos, matando 18 soldados. Imagens dos corpos desses soldados sendo arrastados pelas ruas da cidade chocaram a opinião pública americana.
Barack Obama fez um primeiro gesto diplomático ao receber na Casa Branca, em janeiro de 2013, o novo presidente somali Hassan Sheikh Mohamud. Sua eleição, em setembro de 2012, aumentou as esperanças de finalmente dotar o país de instituições verdadeiras.