"Este é um empreendimento complicado e difícil", alertou Fabien Cousteau, que não é um aventureiro de primeira viagem: ele passou a infância a bordo dos famosos barcos do seu avô, Calypso e Alcyone, e começou a mergulhar aos quatro anos.
Uma vez no Aquarius, voltar à superfície levará mais de 18 horas, pois os mergulhadores devem fazer paradas para habituar o corpo à pressão, razão pela qual a equipe passou semanas preparando a árdua tarefa e praticando operações de contingência em caso de emergência.
Mas os exploradores contarão com tecnologia de ponta e internet no laboratório para poder se comunicar com a superfície a todo momento e se manter ativos nas redes sociais. Uma câmera os filmará e as imagens ao vivo poderão ser vistas no site www.mission-31.com.
"Esta é a primeira vez que uma expedição de um Cousteau pode convidar o mundo em tempo real" a participar, disse. "Meu avô deve ter sonhado com isto, mas não tinha a tecnologia para consegui-lo", acrescentou.
Além de fazer experiências com corais para testar sua reação a diferentes substâncias contaminantes, filmar a fauna aquática e documentar eles próprios seu comportamento vivendo debaixo d;água por mais de um mês, a equipe fará sessões educativas com escolas, museus e aquários através do Skype.