Bangui - Três pessoas foram mortas a tiros e várias ficaram feridas nesta sexta-feira (30/5) durante manifestações para exigir o fim da presidência de transição na República Centro-Africana e a saída das tropas do Burundi, que fazem parte da força africana. As forças francesa Sangaris e africana Misca, mobilizadas na capital centro-africana, alertaram que "reagirão com grande determinação contra qualquer ataque a seus soldados ou ameaça contra os habitantes da capital" em um comunicado.
A presidente interina da República Centro-Africana, Catherine Samba Panza, denunciou nesta sexta-feira "uma situação de guerrilha urbana". Membros do gabinete receberam a ordem de não sair de suas casas nesta sexta-feira. A Os confrontos entre manifestantes e as forças africanas deixaram vários feridos na quinta-feira,violência aumentou nos últimos dias na capital Bangui, com barricadas nas principais avenidas. Os confrontos entre manifestantes e as forças africanas deixaram vários feridos na quinta-feira, um dia depois de um ataque que matou 15 pessoas em uma igreja.
A presidente interina da República Centro-Africana, Catherine Samba Panza, denunciou nesta sexta-feira "uma situação de guerrilha urbana". Membros do gabinete receberam a ordem de não sair de suas casas nesta sexta-feira. A Os confrontos entre manifestantes e as forças africanas deixaram vários feridos na quinta-feira,violência aumentou nos últimos dias na capital Bangui, com barricadas nas principais avenidas. Os confrontos entre manifestantes e as forças africanas deixaram vários feridos na quinta-feira, um dia depois de um ataque que matou 15 pessoas em uma igreja.
O ataque de quarta-feira teve como alvo a igreja Nossa Senhora de Fátima de Bangui. Testemunhas acusaram a ex-rebelião Seleka, de maioria muçulmana. Nesta sexta-feira, Panza declarou em uma transmissão de rádio que "o fato de os autores dos crimes continuarem a circular livremente explica esse aumento de atos terroristas", mencionando o ataque contra a Igreja de Nossa Senhora de Fátima.
A presidente também pediu aos manifestantes "que ergueram barricadas na capital para desfazê-las imediatamente. Porque não é na desordem que podemos governar um país. Eu não quero que o sangue do povo centro-africano continue a fluir", disse, ao declarar luto nacional de três dias em memória das vítimas da igreja.
Samba Panza também pediu às forças francesa Sangaris, africana Misca e europeia Eufor-RCA "para fornecer todo o apoio necessário à polícia e à guarda nacional" para prender os culpados. Para restaurar a segurança em Bangui, "precisamos do envolvimento de todas as nossas forças de defesa e segurança incluindo as forças armadas centro-africanas", insistiu.
Desde janeiro, após a renúncia forçada do presidente Michel Djotodia e de seu movimento rebelde Seleka, que havia tomado o poder em março de 2013, o conflito no país ganhou uma dimensão religiosa. Os muçulmanos de Bangui, acusados de colaboração com a rebelião Seleka, foram vítimas de ataques das milícias cristãs conhecidas como "antibalaka" e muitos muçulmanos foram obrigados a partir ao exílio.
A França lançou em dezembro a operação Sangaris para ajudar a força africana no país (Misca) a recuperar a paz. Diante de sua incapacidade de acabar com a violência, Djotodia teve que renunciar em janeiro e foi substituído por Samba Panza, que em tese deve organizar eleições gerais até meados de 2015.
A presidente também pediu aos manifestantes "que ergueram barricadas na capital para desfazê-las imediatamente. Porque não é na desordem que podemos governar um país. Eu não quero que o sangue do povo centro-africano continue a fluir", disse, ao declarar luto nacional de três dias em memória das vítimas da igreja.
Samba Panza também pediu às forças francesa Sangaris, africana Misca e europeia Eufor-RCA "para fornecer todo o apoio necessário à polícia e à guarda nacional" para prender os culpados. Para restaurar a segurança em Bangui, "precisamos do envolvimento de todas as nossas forças de defesa e segurança incluindo as forças armadas centro-africanas", insistiu.
Desde janeiro, após a renúncia forçada do presidente Michel Djotodia e de seu movimento rebelde Seleka, que havia tomado o poder em março de 2013, o conflito no país ganhou uma dimensão religiosa. Os muçulmanos de Bangui, acusados de colaboração com a rebelião Seleka, foram vítimas de ataques das milícias cristãs conhecidas como "antibalaka" e muitos muçulmanos foram obrigados a partir ao exílio.
A França lançou em dezembro a operação Sangaris para ajudar a força africana no país (Misca) a recuperar a paz. Diante de sua incapacidade de acabar com a violência, Djotodia teve que renunciar em janeiro e foi substituído por Samba Panza, que em tese deve organizar eleições gerais até meados de 2015.