Também suspeita que "Amado Boudou e José María Nuñez Carmona teriam adquirido a empresa quebrada e dona do monopólio Ciccone Calcográfica, enquanto Boudou era ministro da Economia (do ex-presidente Néstor Kirchner), através da sociedade The Old Fund e de Alejandro Vandenbroele, com o objetivo último de contratar com o Estado Nacional a impressão de cédulas e documentação oficial", afirma a nota.
Vandenbroele e Carmona são dois dos acionistas envolvidos, assim como Rafael Brenner, Guillermo Reinwick e Nicolás Ciccone, todos convocados na citação judicial.
"Isto significa que há elementos suficientes para supor que - o vice-presidente - incorreu em uma conduta que pode ser reprovada judicialmente", disse o procurador federal Jorge Di Lello, que atua no caso.
Di Lello afirmou que Boudou "está imputado e não acusado", ao explicar que esta é uma etapa processual prévia a uma acusação penal. De acordo com Di Lello, o vice-presidente "não pode depor por escrito" e terá que comparecer ao tribunal em 15 de julho.