Nova York - O número de acidentes fatais vinculados a um recall tardio para revisão de veículos na América do Norte, que complica a General Motors desde fevereiro, poderá crescer, segundo um comunicado divulgado nesta terça-feira pela agência de segurança em rodovia.
A GM enfrenta várias investigações pela demora em realizar o recall para revisão de 2,6 milhões de automóveis produzidos entre 2003 e 2011 com um defeito de ignição que impede a abertura do airbag.
De acordo com dados do fabricante, 13 acidentes fatais, alguns ocorridos há vários anos, estão vinculados a esta peça defeituosa.
"O número final de mortos associado a este defeito não é conhecido pela NHTSA (agência de segurança em rodovias), mas acreditamos que foram perdidas mais de 13 vidas", afirmou nesta terça-feira o diretor da entidade, David Friedman, em comunicado.
Friedman ressaltou que o grupo poderia determinar o número de mortes baseando-se nos procedimentos judiciais em curso e nas reclamações de clientes.
A GM já chegou a acordos com algumas das famílias das vítimas que apresentaram demandas. Os termos dos acordos são desconhecidos.
A montadora foi multada no dia 16 de maio em 35 milhões de dólares na justiça civil, um valor recorde para este tipo de caso.