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Monges e ativistas sequestram chineses em mina de cobre em Mianmar

Os sequestradores advertiram que se algum morador da cidade vizinha à mina for ferido, um dos sequestrados será morto

Yangun - Dois chineses que trabalham em uma polêmica mina de cobre em Mianmar foram sequestrados por ativistas e monges, que ameaçaram matar os reféns, anunciou a empresa que é proprietária do local. A Wanbao, que explora a mina de Letpadaung, em Monywa (centro de Mianmar), destaca que os sequestradores exigem a "paralisação total" do projeto, objeto de uma enérgica oposição entre os moradores da região.

"A Wanbao condena o ataque contra nossos colegas", afirma o grupo em um comunicado, no qual exige a libertação imediata dos dois homens de 23 anos de idade. Quando foram sequestrados no domingo (18/5), os dois chineses estavam examinando o terreno ao sul da área que pertence à empresa.



Os sequestradores afirmam que pertencem a "Rede Estudantil de Mandalay", grande cidade do centro de Mianmar. Segundo a empresa chinesa, os ativistas divulgaram reivindicações e ameaças em várias ocasiões. Também advertiram que se algum morador da cidade vizinha à mina for ferido, um dos sequestrados será morto.

Os críticos da mina de cobre temem danos ambientais e afirmam que o projeto forçou a retirada de terrenos pertencentes a habitantes da localidade.