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Combates no Mali entre soldados do exército e rebeldes deixam 36 mortos

Os combates aconteceram quando as forças malinesas cumpriam "missões para garantir a segurança durante a estadia do primeiro-ministro e de sua delegação em Kidal", ressaltou o ministro da Defesa

Bamako - O governo do Mali informou neste domingo que combates entre soldados do exército e rebeldes na região norte do país deixaram 36 mortos e que insurgentes tuaregues mantêm 30 funcionários como reféns.

No sábado, soldados malineses enfrentaram em Kidal o "Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA, rebelião tuaregue) e membros de grupos terroristas", afirma o ministro da Defesa, Soumeylou Boubeye Maiga, em um comunicado.

Azawad, um território árido com uma superfície equivalente as da França e Bélgica somadas, fica ao norte do rio Níger e compreende as regiões administrativas de Kidal, Timbuktu e Gao.

"Durante os confrontos, as Forças Armada registraram oito mortos e 25 feridos. Do lado dos agressores foram 28 mortos e 62 feridos", informou o ministro.

"Nossas forças recuperaram o controle de todos os edifícios administrativos, com exceção, até o momento, da sede do governo, onde o MNLA e os terroristas mantêm como reféns 30 funcionários, tanto civis como militares", completou.

Os combates aconteceram quando as forças malinesas cumpriam "missões para garantir a segurança durante a estadia do primeiro-ministro e de sua delegação em Kidal", ressaltou o ministro da Defesa.

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O primeiro-ministro Moussa Mara afirmou que "os terroristas declararam guerra ao Mali e, portanto, o Mali está em guerra contra os terroristas".

Vários grupos jihadistas, que em alguns casos reivindicam vínculos com a Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI), permanecem ativos no norte do Mali, apesar de uma intervenção armada internacional que teve início em janeiro 2013, liderada pela França.