Christine Gosden, professora do Departamento de Medicina Molecular e Clínica do Câncer na Universidade de Liverpool e uma das mais renomadas especialistas sobre armas químicas, afirmou ao Correio estar ;profundamente preocupada; com o possível aumento de anormalidades em recém-nascidos sírios. ;Com o auxílio de médicos iraquianos, britânicos e americanos, estudei os efeitos dos ataques de agentes químicos no norte do Iraque e em Halabja. Nossa equipe encontrou um aumento na incidência de graves defeitos congênitos em filhos de sobreviventes;, admitiu ela (leia o Três Perguntas Para).
De acordo com sírios consultados pelo Correio, ataques com o gás cloro teriam sido lançados sobre diferentes regiões do país no mês passado. ;O último deles ocorreu em Harasta, a oeste de Douma, matando pelo menos seis pessoas. Os médicos acusaram as forças de Bashar Al-Assad de usarem a substância, que causa tremores, dificuldades de respiração e problemas neurológicos;, comentou Tariq Al-Damishqi, voluntário em um hospital de campanha de Ghouta. Ele contou que, recentemente, filmou um bebê morto por inanição. O ativista Maa;moun Abu Saqr, 25 anos, baseado em Ghouta Oriental, confirmou que Fatma nasceu em Douma, mas não soube dizer se o caso estaria relacionado ao ataque químico de nove meses atrás. ;Não houve qualquer relatório médico oficial baseado em análises laboratoriais. Cerca de 70% das malformações congênitas ocorrem por razões desconhecidas;, admite. ;Como Ghouta está sitiada há mais de um ano, a desnutrição de gestantes tem levado muitos bebês à morte.;
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