Madri - Uma dirigente regional do Partido Popular foi morta a tiros nesta segunda-feira (12/5) em León, no norte da Espanha, em um ato de suposta "vingança pessoal" pelo qual duas mulheres foram detidas, informaram as autoridades.
"Atiraram nela, e ela morreu", declarou um porta-voz local do partido, pouco depois do atentado contra Isabel Carrasco, ocorrido as 17h20 locais (12h20 de Brasília). O Partido Popular (PP) governa o país desde 2011.
O corpo de Carrasco, presidente da Câmara Provincial de León (o correspondente à Câmara dos Vereadores), foi encontrado em uma ponte sobre um rio da cidade. "Duas mulheres estão detidas", mãe e filha, afirmou um porta-voz da polícia, que "está investigando a participação das duas no ato". A suspeita é de que o crime tenha sido provocado por "motivos pessoais", acrescentou.
O Ministério do Interior também descartou uma motivação política para o assassinato. "Tudo indica que se trata de uma vingança pessoal, sem relação com seu cargo público", explicou um porta-voz do ministério.
Carrasco iria participar à noite de um comício em Valladolid, que também contaria com a presença do primeiro-ministro Mariano Rajoy. "Estou consternado com o assassinato de Isabel Carrasco. Meu pesar e apoio a sua família e companheiros", escreveu o premier em sua conta no Twitter. Os eventos políticos do PP programados para esta segunda foram suspensos.
Nascida na província de León em 1955, Carrasco ocupou diversos cargos na administração da região de Castela e León, e foi senadora entre 2003 e 2007.
A principal força da oposição, o Partido Socialista Operário Espanhol, e os demais partidos manifestaram suas condolências e também suspenderam as atividades políticas .