"Sou um bom membro (da NBA) que cometeu um erro e estou me desculpando, pedindo perdão", disse Sterling ao analista Anderson Cooper em seu programa do canal CNN.
"Não tenho o direito de errar, depois de estar aqui (na NBA) 35 anos? Quero dizer, adoro a liga, amo os meus sócios. Não tenho o direito a um único erro? É um erro tremendo e nunca vou a cometê-lo de novo", disse o milionário octogenário de Los Angeles.
No olho do furacão após comentários racistas feitos com a ex-namorada Vanessa Stiviano, Sterling foi suspenso por toda a vida pela NBA, que também lhe impôs multa de 2,5 milhões de dólares.
A liga também recomendou uma mudança de titularidade na cabeça dos Clippers, uma medida que deve ser aprovada pelos outros 29 donos de franquias da NBA.
Em suas primeiras declarações públicas após o escândalo, Sterling parece arrependido ao dizer, perante as câmeras: "Não sou racista, o que fiz foi um erro terrível".
"A razão pela qual isto é difícil para mim, muito difícil, é que eu estou errado porque causei o problema e não sei como corrigi-lo", afirmou.
Os comentários de Sterling vieram à tona duas semanas depois que a gravação com seus insultos racistas foi divulgada pelo site especializado em celebridades TMZ. No áudio, o milionário pede à então namorada que não se junte com pessoas negras, inclusive o ex-astro dos Lakers, Magic Johnson.
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Trechos da entrevista da CNN, que irá ao ar na segunda, foram antecipados horas depois da esposa de Sterling, Shelly, falar com a repórter Barbara Walters, da rede ABC.
A senhora Sterling, que manifestou a intenção de ficar com os Clippers, disse que pode se divorciar de Donald Sterling. Ela também sugeriu que o marido "sofre de demência" o que explicaria seus comentários na gravação.