Cairo - Abdel Fatah al Sisi, favorito às presidenciais egípcias após a destituição do islamita Mohamed Morsy, voltou a prometer que vai solucionar os problemas do Egito "em dois anos", acrescentando que se retirará se manifestações maciças reivindicarem sua partida após as eleições.
Após a repressão implacável contra os islamitas defensores de Morsy, que deixou mais de 1.400 mortos e 15.000 detenções, além da condenação à morte de centenas de pessoas, preferiu não comentar este último, que despertou a ira internacional, destacando a "independência da justiça".
Com relação à Irmandade Muçulmana, de Morsy, declarada organização "terrorista", Al Sisi disse não ter nenhuma "animosidade" contra o movimento islamita, mas disse que "deram uma imagem de si próprios que convenceu os egípcios de que não podiam conviver mais com eles". No entanto, à TV egípcia, dias atrás, disse que se fosse eleito presidente "não haverá mais Irmandade Muçulmana" no país.