Washington - O senador republicano Marco Rubio disse estar pronto para se tornar o primeiro presidente hispânico dos Estados Unidos, e fez duras críticas sobre sua potencial adversária, a democrata Hillary Clinton.
Nascido nos Estados Unidos, filho de cubanos e representante do Tea Party, ala ultraconservadora do Partido Republicano, Rubio chegou a ser considerado favorito para a indicação de seu partido às presidenciais de 2016, mas caiu fortemente nas intensões de voto, segundo consultas.
Perguntado no programa de TV "This Week", da rede ABC, se estava preparado para ser presidente, Rubio disse: "Estou, mas penso que também é o caso de muitos outros que queiram se lançar nesta corrida".
"Vou fazer 43 anos este mês, mas a outra coisa que talvez as pessoas não conheçam é que servi em cargos públicos durante a maior parte dos últimos 14 anos (...). E o mais importante, acho que um presidente tem que ter uma visão clara de aonde o país deve ir e como. Penso que fomos abençoados no nosso partido por contar com um alto número de pessoas que se ajustam a este critério", afirmou.
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A entrevista foi feita na semana passada em New Hampshire, um estado importante que vota antes dos outros nas primárias dos partidos para indicar o candidato presidencial. Hillary é a suposta favorita à indicação democrata, mas Rubio, senador pela Flórida, criticou seu desempenho como secretária de Estado.
Rubio disse que "F" (de fracasso) seria uma nota adequada para Clinton em sua recente passagem no Departamento de Estado. "Se olharmos para a diplomacia realizada em sua época no Departamento de Estado, ela fracassou em todos os lugares do mundo", disse Rubio. "Então, o que eu quero dizer é que se ela for concorrer com base no que fez como secretária de Estado, ela também terá que responder por seus fracassos maciços", prosseguiu.
Rubio rechaçou um informe recente da Casa Branca alertando para os danos ambientais severos que as atividades humanas já estariam provocando nos Estados Unidos. "Nosso clima está sempre mudando", afirmou. "E o que eles escolheram fazer é pegar um punhado de décadas de pesquisas e dizer que agora são evidências de uma tendência de longo prazo diretamente e quase exclusivamente tributáveis à atividade humana. Eu não concordo com isto", concluiu.